Parir... mas onde?
Se viver em Portugal é cada vez mais difícil, agora até o simples acto de nascer está a ficar impossível. As maternidades fecham como se de canis se tratasse, porque estão a tornar-se incomportáveis para o orçamento do estado. Tal como fecham as empresas que buscam mão de obra mais barata em países de um ex-terceiro mundo.
Quem vive longe dos grandes centros urbanos, como Lisboa, Porto ou Coimbra, vê-se em palpos de aranha para dar à luz. Ou o faz em casa com a ajuda de uma “curiosa”, ou chama a ambulância que, consoante a disponibilidade, pode demorar ou não, e arrisca um percurso mais ou menos demorado até à próxima maternidade, aguente aí que só falta meia hora de caminho, ou vai parir a Espanha... Em vez de ter menino ou menina, tem niño ou niña, y olé! Quién sigue?
Conclusão: daqui a uns anos haverá muito boa gente que terá a nacionalidade portuguesa mas a naturalidade algures em Espanha. Será este o caminho para o iberismo?
Adenda: Ou terão os neo-natos e respectivas genitoras, direito a este presente...?
Conclusão: daqui a uns anos haverá muito boa gente que terá a nacionalidade portuguesa mas a naturalidade algures em Espanha. Será este o caminho para o iberismo?
Adenda: Ou terão os neo-natos e respectivas genitoras, direito a este presente...?