segunda-feira, dezembro 06, 2004

Acabou-se, pronto!

A pedido do "Oasis dos Sonhos" não falo mais do "coiso" enquanto "coiso". Mas juro que quando for novamente candidato a "coiso"... falo o que me der na gana! Tenho dito.

Uma questão de fé

Estou a ouvir (nem sei bem porquê) o... o coiso... o tal... ai... aquele... vocês sabem?... o Sem Tanas Golpes (só assim!) e parece que até acredita no que diz... É lá uma crença que ele tem, uma questão de fé. Pois, é isso mesmo. Enfezado! Por isso foi para a incubadora. Huuum...

Natal 1.Compras



Acabo de regressar de uma mini-ronda pelo centro comercial mais próximo cá do burgo - que fica "só" a uns 30 km... - com três ou quatro sacos de prendinhas, e isto após ter passado lojas e lojas a pente fino. A lista que levava com a relação pessoas/prendas, ficou tão, mas tão na mesma, que se está mesmo a ver o trabalhinho que ainda me espera.
Encolhe-se o mais possível o valor dos presentes, ficando pelo estafado simbolismo, faz-se contas e mais contas, às tantas já se condescende com os dois ou três euros a mais numa coisa de que gostou, paciência, poupa-se na próxima, entra-se na livraria com um sorriso de esperança e sai-se com um suspiro desanimado, tanta pseudo-literatura inútil e onde estão os bons poetas?, vai-se á loja de brinquedos, que ele há sobrinhos pequenos, saí-se de mão a abanar e compra-se as peúgas com o Snoopy, mais meia volta e as taças de cristal para os primos transformam-se em canecas de cores psicadélicas, a écharpe de seda para a cunhada fica onde estava enquanto se procura alternativa, o CD para o cunhado esgotou-se. E daqui a dias repete-se a andança, porque ainda falta quase tudo.
Mesmo assim, e apesar de ser todos anos a mesma sina, gosto de fazer as compras de Natal. Porque me lembro dos Natais de quando era pequena. O avô e a avó a irem á Baixa, chegarem com as prendas para as netas e, para que ninguém visse, escondê-las na cave para mais tarde, pela calada da noite, as irem buscar e escondê-las novamente no cimo do guarda-vestidos. A mãe e o pai, por sua vez, a fazerem o mesmo. E também às escondidas, a avó e a mãe a costurarem vestidinhos minúsculos ou o avô a carpinteirar um berço para as bonecas.
Quando o menino Jesus me achou suficiente crescida para dispensar as suas visitas, foi a minha vez de comprar os presentes para a família. Esmerava-me de verdade e tinha que contar à avó que prenda tinha preparado para quem, e fazer os embrulhos ao pé dela, cuidando bem da cor dos papéis e dos laçarotes para enfeitar.
E o prazer maior estava no desembrulhar e desembaraçar das fitas, ao mesmo tempo que observava as caras espantadas da família, mirando e remirando as inutilidades com que eu lhes atulhara o sapatinho!...