"Pas de deux"
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Ontem foi o dia do "grand finale", com um "pas de deux" difícil de executar. Cada um dos bailarinos interpretou a música segundo o seu próprio ouvido, de modo que a dança saiu um bocado desconchavada, sem direito a bis. O brilho, apesar de tudo, instalou-se no aspecto avoengo de um, em desprimor do cenho carregado de outro. Mas de realmente novo, não parece ter-se visto grande coisa. Os aplausos finais soaram a mornos, de circunstância, dirigidos não ao conjunto, mas a a cada um, segundo as preferências do público. Ficou o registo de cada um dançar a sua própria coreografia, eivada de antigos vícios de postura.