É entrar, senhorias...
Para compensar o défice - chamar-lhe-ia antes uma enorme cratera nas finanças do país - decide o socratiano governo tomar a mais acertada das medidas: venda de património nacional a quem der mais. Como uma mão lava a outra, há que contrabalançar as leoninas indemnizações, reformas e nacionalizações que, nos últimos tempos, têm deixado os cofres, gavetas e carteiras (do Estado, entenda-se) completamente nas lonas.
Entretanto a C. M. Lisboa, a mando do inefável António Costa, pensa igualmente em alienar nada menos do que quatro palácios e dois prédios do seu espólio.
Ora assim que é! Vão-se os anéis, fiquem os dedos! E dedos ainda capazes de assinar mais uns tantos despachos, portarias, etc., que permitam que se faça juz ao aforismo popular: pobrezinhos mas honrados.
Já agora, até sou a primeira da fila. Sim, porque com tanta venda ao desbarato, porque não aproveitar a deixa e comprar o Palácio da Pena, aqui mesmo ao pé, mas muito mais espaçoso e com boas vistas e bons ares? E para ter casa na cidade, que é de bom tom, estou tentada a juntar ao rol de imóveis o Palácio do Machadinho, ali pertinho de S. Bento, o que pode dar um jeitão. Nem que para isso tenha que recorrer a crédito bancário, talvez no BPN ou BPP...
Ora assim que é! Vão-se os anéis, fiquem os dedos! E dedos ainda capazes de assinar mais uns tantos despachos, portarias, etc., que permitam que se faça juz ao aforismo popular: pobrezinhos mas honrados.
Já agora, até sou a primeira da fila. Sim, porque com tanta venda ao desbarato, porque não aproveitar a deixa e comprar o Palácio da Pena, aqui mesmo ao pé, mas muito mais espaçoso e com boas vistas e bons ares? E para ter casa na cidade, que é de bom tom, estou tentada a juntar ao rol de imóveis o Palácio do Machadinho, ali pertinho de S. Bento, o que pode dar um jeitão. Nem que para isso tenha que recorrer a crédito bancário, talvez no BPN ou BPP...