As pérolas e os porcos
A gente vai andando por aí, de blog em blog ou sacando umas dicas no “Google”, e dá com o nariz e mais os óculos em coisas destas! Fica-se pasma, de olhos arregalados, depois salta uma comichãozinha incómoda, e achamos que isso não é verdade, que alguém deve estar a gozar com alguém. Trabalho a custo 0???? Perspectivas de carreira a depender do candidato??? Isso não existe…
Falando a sério. A despeito do muito que se lutou para que nunca se chegasse a situações destas, a mazela vai ganhando terreno um pouco por todo o lado. Com a permissividade e a passividade dos nossos mandantes. Mas esta é a empresa onde trabalha a minha filha, que tem sido mais que explorada, trabalhando por vezes vinte horas seguidas ou durante os fins de semana, sem ver um euro em troca… Entretanto, há quem se saia com esta pérola de criatividade publicitária! O mais grave, o mais assustador, é que os autores são também trabalhadores da empresa a quem fazem o frete. E fazem-no sem qualquer tipo de pudor. Desavergonhadamente.
Há uns anos, ainda se falava em “consciência de classe”, mas eles deviam andar ainda de bibe ou então nunca tentaram saber o que isso é. Da mesmíssima forma que se estão nas tintas para “coisas” tal como Solidariedade, Legislação Laboral, Carta dos Direitos Fundamentais da U.E., Declaração Universal dos Direitos Humanos. Querem lá eles saber disso! Qual luta de classes qual carapuça! Cada qual por si! É a selva, meus senhores!
Isto enoja-me.
Falando a sério. A despeito do muito que se lutou para que nunca se chegasse a situações destas, a mazela vai ganhando terreno um pouco por todo o lado. Com a permissividade e a passividade dos nossos mandantes. Mas esta é a empresa onde trabalha a minha filha, que tem sido mais que explorada, trabalhando por vezes vinte horas seguidas ou durante os fins de semana, sem ver um euro em troca… Entretanto, há quem se saia com esta pérola de criatividade publicitária! O mais grave, o mais assustador, é que os autores são também trabalhadores da empresa a quem fazem o frete. E fazem-no sem qualquer tipo de pudor. Desavergonhadamente.
Há uns anos, ainda se falava em “consciência de classe”, mas eles deviam andar ainda de bibe ou então nunca tentaram saber o que isso é. Da mesmíssima forma que se estão nas tintas para “coisas” tal como Solidariedade, Legislação Laboral, Carta dos Direitos Fundamentais da U.E., Declaração Universal dos Direitos Humanos. Querem lá eles saber disso! Qual luta de classes qual carapuça! Cada qual por si! É a selva, meus senhores!
Isto enoja-me.
Desculpem-me, mas não resisto: VÃO PARA O RAIO QUE OS PARTA!