Mértola
As palavras não chegam para a descrever. Fora dos meus percursos habituais, não é todos os dias que lá vou, mas não se me dava estar lá mais vezes. O encantamento é por demais intenso para que se passe de largo ou não se pense em voltar uma e outra e outra vez... Muitas vezes. Mas se não me cair em cima a ira dos deuses, estarei lá em Maio do próximo ano. No 3º. Festival Islâmico. Perder-me-ei nas ruelas do suk, beberei chá de menta e escutarei o alaúde do Eduardo Ramos. Deixar-me-ei arrebatar por toda a exuberância de cores, aromas, vestimentas e tendas. Enlevar-me-ei com as danças e cantares, de cá e de lá. Verei os amigos de sempre. Alguém pela vez primeira estará lá comigo, para vivenciarmos a dois a mágica sensação do retorno às origens. Inch Allah!
Entretanto, evoco o branco e azul de que se reveste a taipa. Em Mértola, em Chefchaouen.
Entretanto, evoco o branco e azul de que se reveste a taipa. Em Mértola, em Chefchaouen.
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