quinta-feira, setembro 23, 2004

E de Ensino, de Educação, de Escolas

A colocação dos professores, o início das aulas, blá, blá, blá... Confesso que me sinto de mãos atadas, sem vontade de discutir seja o que for. Comentar mais para quê? E comentar o quê? A indignação torna-se desmesurada, principalmente se atentarmos noutros casos igualmente denunciadores de degradação das condições de vida dos portugueses. As "portas que Abril abriu" há muito tempo que têm vindo a ser fechadas uma a uma na nossa cara. E nós a deixarmos. E a fingir que não é nada. E a pensar que temos as respostas todas. E a achar que temos as chaves na mão.
Chamem-me derrotista se quiserem. Para esse peditório já dei. Vão passear! Estou cansada.

Nota: A partir daqui é só ir abrindo os links sucessivos e a história está lá todinha.

Pena que não sejam mesmo férias!...

Este Setembro, no dealbar de um novo Outono, está verdadeiramente apetecível noAlgarve das barafundas e confusões em Agosto. Um calorzinho que convida à praia, finalmente devolvida às gaivotas. Uns fins de tarde amenos, propícios ao lazer na esplanada até o sol se por. Noites de estrelas para contar uma a uma, estendidos na areia ainda morna a ouvir o murmúrio da maré vazia como música de fundo.
Estivemos agora lá os quatro, eu, o F. o Vasco e o seu Knox, um cachorro simpático e azougado, que não hesitou em entrar pela água dentro quando nos viu, a mim e ao Vasco, a molhar os pés no desmanchar das ondas. Apetecia lá ficar a noite toda, contando histórias e estrelas, brincando com o cão, aspirando a maresia, os pés enfiados na areia morna, sem pensar que há um dia seguinte...