quarta-feira, abril 20, 2005

Rosalia de Castro


Paseniño, paseniño,
vou pola tarde calada,
de Bastabales camiño.

Camiño do meu contento;
i en tanto o sol non se esconde,
nunha pedriña me sento.

E sentada estou mirando
como a lúa vai saíndo,
como o sol se vai deitando.

Cal se deita, cal se esconde,
mentras tanto corre a lúa
sin saberse para donde.

Para donde vai tan soia,
sin que aos tristes que a miramos
nin nos fale, nin nos oia.

Que si oíra e nos falara,
moitas cousas lle dixera,
moitas cousas lle contara.

Tudo na mesma como a lesma


Começa bem, esta nova maioria rosa...

Este parte, aquele parte...

Para ti, camarada Edgar Correia!

Figurinos



Por três contra um, resolvi voltar ao antigo figurino. A cor azul inspira-me, é repousante, dá uma ideia de infinito, mas desta vez não me convenceu.
Além disso, aquele farol ali do lado esquerdo, na opinião do Zé Alberto, faz cá falta... Aviso à nevegação ou para "avisar a malta"?
Fosse pelo que fosse, resolvi retomar a antiga farpela a que já me tinha habituado e onde me sinto francamente mais confortável. Que me desculpem os que até gostaram da roupita nova (caso do L.F.M.), mas prefiro estar "de volta ao meu aconchego". Ponto final.