(Im)competências .Post 3
Não que o assunto anteriormente versado, de forma mais ou menos genérica, sem precisar os comos, os quandos e os porquês, tenha sido arrumado na prateleira. Não que tenha falecido a gana de, como também foi aventado, de "por a boca no trombone" e de "chamar os bois pelos nomes". Não que as supostas "competências" se tenham convertido a nobres ideais de justiça, nomeadamente justiça laboral, pela angélica mão da irmã Lúcia e desistidos dos maléficos desígnios. O que acontece nestes processos é que, depois de desencadeados, se tornam morosos, de uma lentidão pérfida, para que o visado (ou visada) se desgaste em saúde física e mental. Quem sabe, talvez até se fine e tudo fica de novo e naturalmente nos desengonçados eixos em que é uso e costumo tudo ficar.
Pois, como eu dizia, quem tem neurónios, vontade própria, idealismo q.b., fica proibido de os ter através de um simples processo disciplinar... com vista a despedimento!
Uma primeira ameaça, tão mal enjorcada que nem um advogado experiente lhe conseguiu decobrir a finalidade, depois de contestada a preceito e com a voz da razão, deve ter sido atabalhoadamente metida no fundo de uma qualquer gaveta, pois até os mandantes das tais verminosas competências devem achado exagerada a imbecilidade. Mas como não há uma sem duas, eis que um segundo processo disciplinar sai do sebento chapéu do mágico. Desta vez mesmo para doer!
Acusações de todo o tipo, desde o não cumprimento de horários - meia horita de atraso em cada manhã ou uns minutos após o almoço em dia de ginástica, mas com propositada omissão das horas de trabalho cumpridas ao fim do dia... sem remuneração, é claro! Segue-se ou antecede-se, e aqui a ordem dos factores é perfeitamente arbitrária, a má execução de trabalhos com evidentes e avultados prejuizos para os clientes. Provas disto? Nada de nada. E aquele acusador com miolos de lombriga vai ao ponto de esmiuçar conversas tidas com a "arguida", como lhe chamam - em que a dita cuja se recusa a entrar em mais conversas avulsas, o que lhe vale, preto no branco, o epíteto de mal educada! (alto!, que já é também comigo!...)
Resumindo, contestação feita, deixa-se arrastar o tempo para se chegar à quadra natalícia e o presente está aí: olho da rua! (Bom, pelo menos acabam-se as incertezas e as indefinições.) Falta fazer as contas finais de "quanto lhe devemos, ora deixa ver, subsídio de férias, 13º. mês, mais uns pozes como manda a lei, que cá pela agência é tudo gente cumpridora da moral e dos bons costumes, e não nos chateies mais. E agora é só assinar aqui, a bem de todas as formalidades legais."
Debaixo de grande pressão é difícil fazer coisa acertada. E o aqui que e onde ela assinou, trazia no meio de todo um palavreado que poucos, nestas circunstâncias, terão o sangue-frio necessário para ler até às entrelinhas, a declaração expressa de que a partir daquele momento Fulana de Tal nada mais tem direito a reclamar da empresa E......., nem mesmo por via judicial!
De um lado ficam os Euros e as suas estrelas, do outro a vontade férrea de nunca desistir nem abdicar. Por enquanto ganham os Euros por 1-0, mas há outras estrelas no firmamento...
(Como é de calcular, um dia todos os nomes serão aqui escarrapachados, letra a letra. Para que se saiba quem são as tais (im)competências. É só dar tempo ao tempo.)
Uma primeira ameaça, tão mal enjorcada que nem um advogado experiente lhe conseguiu decobrir a finalidade, depois de contestada a preceito e com a voz da razão, deve ter sido atabalhoadamente metida no fundo de uma qualquer gaveta, pois até os mandantes das tais verminosas competências devem achado exagerada a imbecilidade. Mas como não há uma sem duas, eis que um segundo processo disciplinar sai do sebento chapéu do mágico. Desta vez mesmo para doer!
Acusações de todo o tipo, desde o não cumprimento de horários - meia horita de atraso em cada manhã ou uns minutos após o almoço em dia de ginástica, mas com propositada omissão das horas de trabalho cumpridas ao fim do dia... sem remuneração, é claro! Segue-se ou antecede-se, e aqui a ordem dos factores é perfeitamente arbitrária, a má execução de trabalhos com evidentes e avultados prejuizos para os clientes. Provas disto? Nada de nada. E aquele acusador com miolos de lombriga vai ao ponto de esmiuçar conversas tidas com a "arguida", como lhe chamam - em que a dita cuja se recusa a entrar em mais conversas avulsas, o que lhe vale, preto no branco, o epíteto de mal educada! (alto!, que já é também comigo!...)
Resumindo, contestação feita, deixa-se arrastar o tempo para se chegar à quadra natalícia e o presente está aí: olho da rua! (Bom, pelo menos acabam-se as incertezas e as indefinições.) Falta fazer as contas finais de "quanto lhe devemos, ora deixa ver, subsídio de férias, 13º. mês, mais uns pozes como manda a lei, que cá pela agência é tudo gente cumpridora da moral e dos bons costumes, e não nos chateies mais. E agora é só assinar aqui, a bem de todas as formalidades legais."
Debaixo de grande pressão é difícil fazer coisa acertada. E o aqui que e onde ela assinou, trazia no meio de todo um palavreado que poucos, nestas circunstâncias, terão o sangue-frio necessário para ler até às entrelinhas, a declaração expressa de que a partir daquele momento Fulana de Tal nada mais tem direito a reclamar da empresa E......., nem mesmo por via judicial!
De um lado ficam os Euros e as suas estrelas, do outro a vontade férrea de nunca desistir nem abdicar. Por enquanto ganham os Euros por 1-0, mas há outras estrelas no firmamento...
(Como é de calcular, um dia todos os nomes serão aqui escarrapachados, letra a letra. Para que se saiba quem são as tais (im)competências. É só dar tempo ao tempo.)