Campanha? Qual campanha?

Quase uma semana sem a “máquina infernal” operativa, apesar de todos os esforços do meu privativo técnico de informática. Nem eu, qual Eliza Doolittle em Ascot berrando descompostamente “mexe-me esse cu!”, nem o privativo informático praguejando entre dentes coisas impróprias de reproduzir aqui, num intrincado jogo de instala-desinstala softwares, conseguimos que esta múmia desse sinal de vida. Moita, carrasco! E as “postas” a atravessarem-se-me na goela que nem espinha de goraz, com a rapidez e variação do nosso dia-a-dia de pré-campanha eleitoral em vésperas de entrudo. (Aliás, nem sei bem se uma e outro serão assim tão distintos. Desfilam os candidatos disfarçados de calimeros, ou de fato-macaco, ou de tecnocratas sem ponta… por onde se lhes pegue.) De qualquer modo, e pesem todas as contradições minhas e alheias, o meu sentido de voto está decidido e não se fala mais nisso.
Mas catrapiscando por aí fora as últimas novidades, entrei pela casa dentro do Zé Gonçalves, e deparei com aquilo que eu queria dizer, embora por outras palavras. Ora aí está a papinha feita, limpinha e sem osso, pronta a deglutir prazenteiramente. E como o amigo Zé é pessoa de franqueza, deixei a porta aberta para que quem aqui vier possa lá entrar, servir-se e deixar o agradecimento que entender. Ora façam favor, por aqui, que isto é casa de gente acolhedora e sem cerimónias.

* Dito isto, assola-me uma tenebrosa dúvida: campanha eleitoral ou campanha de saldos?