Apague-se a memória...?
Em dia festivo e felizmente ainda comemorado pelos conservam memória própria ou transmitida, um pêérre vindo do fundo dum poço (entretanto convenientemente convertido em fonte), recusa o cravo na lapela. Por ser vermelho ou apenas por ser cravo? Só ele saberá. Mas da soturna e macambúzia figura ninguém o livra.
Em Santarém, um estátua evocativa d' "aquele que deu tudo e não pediu a paga", jazia esquecida num armazém.
Se Salgueiro Maia foi um dos obreiros do 25 de Abril, os cravos vieram acrescentar um simbólico tom de festividade a essa manhã. Indissociáveis, portanto. E no entanto há quem almeje arrumá-los longe de vistas e lembranças, pintá-los de bruma. Apagar a memória?
Se Salgueiro Maia foi um dos obreiros do 25 de Abril, os cravos vieram acrescentar um simbólico tom de festividade a essa manhã. Indissociáveis, portanto. E no entanto há quem almeje arrumá-los longe de vistas e lembranças, pintá-los de bruma. Apagar a memória?
2 Opiniões:
Um Cravo, muitos Cravos para TI !
Um abraço de Liberdade nesta data Libertadora !
Ando exausta... mas não arredada.
Talvez mais branqueá-la. Já começou com o Mota Amaral, que andava de "branco vestido" no que se refere a cravos e passou pela "extremosa" democracia do Durão Barroso, que queri tirar o "i" da revolução. acho que continuam a involuir...
armandina maia
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