Livros e Leituras
Apesar das ocupações das últimas semanas, lá vou arranjando um tempinho para ler, nem que seja nos três quartos de hora que uma ou duas vezes por semana passo debaixo da terra, no único transporte colectivo que consigo utilizar. Ou então se me dá alguma insónia... Quanto a comprar livros, isso é mania de que não consigo curar-me. Até no supermercado, para não falar de Fnacs e quejandas.
E já nem refiro a velha Bertrand do Chiado, que me ocupava as horas de almoço nos tempos em que trabalhava na Baixa.
No meio de um giro sob qualquer pretexto, de repente dou comigo a sobraçar uns quantos volumes que me aguçaram a curiosidade e cobiça. Raramente embarco em " em best-sellers", a fartura faz-me desconfiar da qualidade... Mais facilmente me tento por saldos ou pechinchas, e mesmo por edições que ficaram a criar mofo em armazéns e reentram no circuito comercial pela "porta do cavalo", ou seja, em venda a granel e ao preço de uva mijona em escaparates de hipermercados. Com um bocado de tempo e paciência lá se consegue descobrir alguma coisa de jeito. E é assim que carrego para casa, à mistura com hortaliças ou detergentes, uma edição das "Cartas do Meu Moinho", do Alphonse Daudet, cuja leitura me deixara algo confusa nos tempos da curiosa e desenfreada leitura dos nove ou dez anos.
De outra maneira, digamos, mais tradicional, também sou capaz de me tentar pelo último livro da Alice Vieira, escrita coloquial e leitura apetecível, mas não tão infantil ou juvenil como possa parecer. Ou pelas "Putas Tristes" do sempre aliciante Gabo, que de uma forma quase tragicómica, dá muito que pensar. Mas também por uma colectânea de banda desenhada do Ric Hochet, ou por algum Astérix entretanto extraviado das minhas prateleiras e cuja reposição se impõe.
O busílis é depois a arrumação de tanta coisa diferente. Mas isso já são outras novelas...
E já nem refiro a velha Bertrand do Chiado, que me ocupava as horas de almoço nos tempos em que trabalhava na Baixa.
No meio de um giro sob qualquer pretexto, de repente dou comigo a sobraçar uns quantos volumes que me aguçaram a curiosidade e cobiça. Raramente embarco em " em best-sellers", a fartura faz-me desconfiar da qualidade... Mais facilmente me tento por saldos ou pechinchas, e mesmo por edições que ficaram a criar mofo em armazéns e reentram no circuito comercial pela "porta do cavalo", ou seja, em venda a granel e ao preço de uva mijona em escaparates de hipermercados. Com um bocado de tempo e paciência lá se consegue descobrir alguma coisa de jeito. E é assim que carrego para casa, à mistura com hortaliças ou detergentes, uma edição das "Cartas do Meu Moinho", do Alphonse Daudet, cuja leitura me deixara algo confusa nos tempos da curiosa e desenfreada leitura dos nove ou dez anos.
De outra maneira, digamos, mais tradicional, também sou capaz de me tentar pelo último livro da Alice Vieira, escrita coloquial e leitura apetecível, mas não tão infantil ou juvenil como possa parecer. Ou pelas "Putas Tristes" do sempre aliciante Gabo, que de uma forma quase tragicómica, dá muito que pensar. Mas também por uma colectânea de banda desenhada do Ric Hochet, ou por algum Astérix entretanto extraviado das minhas prateleiras e cuja reposição se impõe.
O busílis é depois a arrumação de tanta coisa diferente. Mas isso já são outras novelas...
5 Opiniões:
Quando é que a menina Guida, tão dada a leituras, lê esse livro interesantérrimo que é Terapia, de David Lodge, hein?
Gina
Opssss,,,,,interessantérrimo,,,,
Gina
Um destes dias tratarei de o adquirir, Gina. Obrigada pelo conselho!
Sou visita recente da casa mas voltarei! Quem gosta de livros tem de ser boa pessoa!
Aqui em Bruxelas há óptimas livrarias e uma excelente waterstones (para livros em inglês). Se for preciso alguma coisa é só dizer!
:-)
Obrigada, Pitucha...;))
Enviar um comentário
<< Caminho de volta