Águas (com uma piscadela de olho…)
Reencontrada na hidrosfera blogueira, esta é lisa, mas bem se podia dizer que só na aparência… Já correu sob muitas pontes, já moveu muitos moinhos, já lavou muita roupa, já poliu muita pedra. Não é engarrafada, vem directamente de uma nascente inesgotável, um manancial que apetece beber, goste-se ou não do pH ou do teor de sais minerais. Água turbulenta, desafiadora, de salpicos imprevistos. E que me põe à prova, só para ver se… vou ou não ao charco!
Beber um copo todos os dias ajuda a prevenir a doença de Ahlzeimer (de que se padece muito mais do que dizem as estatísticas do Ministério da Saúde) e equivale a uma boa sessão de ginástica dos neurónios. Mais e melhor: não oxida o bronze por onde passa! (Já agora, porque não temos direito a um Moscatel de Setúbal ou um Marqês de Borba? Falo por mim, que não sou abstémia...)
P.S. – Um comentário que deveria sair no respectivo “post”, mas que dificuldades de ordem técnica tornaram inviável: “Caríssimo João Tunes, chama-lhe “contraditório” ou provocação, tanto se me dá. Eu considerei um esclarecimento, uma informação complementar e desmitificadora. De qualquer modo, e com os pés assentes na terra, ainda gosto de ter como referência o essencial do guerrilheiro que foi o Che. Quanto aos aspectos negativos da sua personalidade, realmente tão pouco condizentes com o que se mitificou, quantos de nós, revolucionários-de-cravo-ao-peito, e noutra conta, peso e medida, não cometeram também excessos e injustiças? E sem acto de contrição nem mea-culpa, nem tampouco o reconhecimento dos efeitos negativos de tais e tantos 'feitos valerosos', atendendo a que ainda 'mexem'…”
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