Os Big-Brothers
Leio no Público de hoje o artigo de Maria Filomena Mónica, com a mesma avidez com que sempre o faço. Falando de “Big Brothers”, Zés Marias e Nadias, ela coloca o dedo na ferida com uma precisão espantosa. Essas inconsistentes pseudo-vedetas, tão falsamente criadas pelo tele-lixo em que embarcaram atrás de ilusões de fama e fortuna, rapidamente voltam ao que eram, quando as luzes e as ovações se dissipam. Pior ainda, aniquilam-se como seres humanos, incapazes de se confrontarem com a insignificância original.
“O Zé Maria e a Nadia têm características semelhantes. Não foram escolhidos por serem bonitos, espertos ou engraçados. Ao contrário, ganharam por serem um pobre-diabo e uma aberração da natureza.” – diz M. F. Mónica. E termina: “É horrível saber que a televisão dá a esta gente a ilusão de que pode ser alguém na vida. […] Eticamente censurável, o Big Brother tem que existir, porque a alternativa é a censura. O programa faz parte dos custos que eu tenho de pagar por viver numa sociedade democrática e livre, o que não me impede de denunciar a sua imoralidade, indigência mental e exploração dos pobres […]”.
Não há censura, Maria Filomena? Então porque é que, no Público on-line e a exemplo de outros artigos seus anteriores, precisamente este de hoje não aparece? Olhe que estão a roubá-la no peso…
“O Zé Maria e a Nadia têm características semelhantes. Não foram escolhidos por serem bonitos, espertos ou engraçados. Ao contrário, ganharam por serem um pobre-diabo e uma aberração da natureza.” – diz M. F. Mónica. E termina: “É horrível saber que a televisão dá a esta gente a ilusão de que pode ser alguém na vida. […] Eticamente censurável, o Big Brother tem que existir, porque a alternativa é a censura. O programa faz parte dos custos que eu tenho de pagar por viver numa sociedade democrática e livre, o que não me impede de denunciar a sua imoralidade, indigência mental e exploração dos pobres […]”.
Não há censura, Maria Filomena? Então porque é que, no Público on-line e a exemplo de outros artigos seus anteriores, precisamente este de hoje não aparece? Olhe que estão a roubá-la no peso…
2 Opiniões:
E eu que até sou um pouco voyeurista... dou comigo com um problema sério perante essa fragilidade. mas olha, para mim é terapeutico, já não consigo olhar, nem sequer em sonhos, para esses seres aberrantes que se deixam vender sem pinga de orgulho na sua espécie que, ao que parece, ainda é humana.
Achei oportuno o teu texto, acerca do artigo que também li.E é bom sentir-me voz firme, entre aqueles que sabem o que não querem, mesmo que muitos outros continuem anestesiados... Eu também gozei férias em Agosto (nos anos 80) e também tive TV (até avariar, durante "O Casarão)...Por isso, quero acreditar que há-de haver ainda uma esperança e que um punhado de gente vai vomitar,porque, como diz o poeta, há sempre alguém que diz não!!!
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