"Cão que ladra também morde" ou "Os cães só mordem quando fecham a boca"?
DIARIO DE NOTÍCIAS
Visitante atacada por cão de guarda
No passado sábado, durante um convívio entre amigos numa quinta perto da Azambuja, uma senhora foi atacada por um cão de guarda, tendo ficado muito ferida num braço. A vítima, após tratamento, recolheu à sua residência, onde se encontra a recuperar do choque sofrido.
CORREIO DA MANHÃ
Sexagenária brutalmente atacada por cão feroz
Nada fazia suspeitar que um dia festivo fosse ensombrado por um drama infelizmente muito comum. Ao dar um passeio na quinta de uns amigos perto da Azambuja, a senhora M.A. foi subitamente e à traição atacada por um cão, aliás, cadela. Enquanto a vítima procurava fugir, a fera atirou-a ao chão, ferrando-lhe os poderosíssimos dentes por todo o corpo, deixando-a bastante estropiada. Quase exangue e sem sentidos a vítima recebeu tratamento local e, apesar de já não se encontrar em perigo de vida, o prognóstico clínico ainda se mantém reservado.
A Drª. L.C, dona da besta, manifestou-nos a sua apreensão e surpresa perante o sucedido, tanto mais que, segundo diz, “o animal em causa é habitualmente muito dócil e sociável”. A vizinha do lado, em contrapartida, afirmou-nos já não ser a primeira vez que tal acontecia, mostrando-nos inclusivamente uma hedionda cicatriz causada por cruel mordedura do mesmo animal.
Parte da população local está revoltada com o sucedido e manifestou todo o seu apoio à família da idosa senhora, prontificando-se a abater a besta, enquanto outros populares se pronunciavam a favor de uma indemnização por parte da proprietária do perigoso fera.
[Nas fotos:
CARAS
24 HORAS
Rivalidades no seio da Direcção quase levam á morte Vice-Presidente associativa
Muita coisa estava a correr mal no seio da direcção dos “Aldrabistas do Património”, apesar dos sucessivos desmentidos feitos à comunicação social. No entanto nada levava a crer que tais desentendimentos tivessem um desfecho quase fatal. No passado sábado, numa quinta nos arredores da Azambuja, enquanto decorria uma sardinhada que se previa animada e alegre, antecipando os festejos de Santo António, a vítima foi traiçoeiramente atraída ao canil, onde o dono da fera já treinada para o efeito e que dá pelo tenebroso nome de Vodka, a atiçou contra a sua rival. Esta, apesar de gravemente ferida e em estado de choque, afirmou ao nosso jornal que tenciona mover uma acção judicial contra o culpado, igualmente director dos “Aldrabistas”. “Ele não vai levar a melhor. Tenho em meu poder provas suficientes para o levar a tribunal. Ele queria o meu lugar, mas não o terá!”
Mais uma vez o capitalismo instalado no poder intenta uma brutal acção dissuasória contra as justas lutas dos trabalhadores. A nossa camarada M.A., conhecida pela sua actividade associativa, foi barbaramente atacada pelo cão de uma família de latifundiários, perto da Azambuja, ao ponto de correr perigo de vida. A atitude selvática desta família, utilizando um pacato canídeo para a prossecução dos seus reaccionários intentos, é a prova mais que provada que o grande capital está inseguro e que o seu colapso é uma questão de tempo.
A direcção local do PCP reuniu de emergência para analisar este facto, tendo emitido de seguida um comunicado que foi prontamente distribuido pelo concelho, e no qual se denuncia mais este crime contra a classe operária e se incita a população a não se deixar intimidar.
À nossa camarada, o colectivo do Avante! deseja rápido restabelecimento.
5 Opiniões:
Comentário
............
Não vá alguém atiçar-me o cão (cadela)ao blog.
A minha teoria é simples: eles ladram e morde. se forem muito hábeis, conseguem fazer tudo ao mesmo tempo. Redobrados cuidados, portanto!
armandina maia
E o cão? Sobreviveu? :p
Um abraço (do lado em que não foi mordida) e estimo as melhoras.
quero agradecer a visita feita ao abatá Afefê mas lamento informar que tal blogue fechou agora estou por aqui. cumprimentos.
Eu que sempre gostei de caes tambem uma vez fui atacado, por um rafeiro, que pela boca do dono, tambem foi a primeira vez que ele fez aquilo, soube mais tarde que era useiro e vezeiro em ferrar o dente. Podem crer que nunca mais olhei um cao como um ser amigavel.
Um abraco beirao.
Enviar um comentário
<< Caminho de volta