E Alegre se fez triste
Alegre o poeta abdica, a bem da nação, quer dizer, do partido. Esfuma-se uma hipótese de candidatura à esquerda para aqueles que, como eu, não acreditam num Soares regressado. Para isto se jantarou em grande roda de amigos e "apoiantes" (de quê?) com cobertura da comunicação social. Tudo para parecer que.
Como diria o meu avô, foi-se a pólvora em mijaretes.
Como diria o meu avô, foi-se a pólvora em mijaretes.
2 Opiniões:
Também, no meu blog, deixei transparecer a minha tristeza pela desistência de Alegre. Mas o discurso que ele fez foi magnífico, além de que nunca manifestou o seu apoio a MS mostrando, mais uma vez, a sua rectidão.
Deve ter doído a muita gente, aquele discurso...
Eu sou fá do Alegre, o poeta de todos nós, sempre muito sério, rectidão a toda a prova, idéias firmes, etc... tudo a favor, mas nem sempre os melhores ganham as eleições. O espírito ganhador e o carisma obrigatório para vencer uma eleição como aqui se trata, exigem uma certa agressividade (no bom sentido!) que não reconheço em Manuel Alegre. Creio que seria um grande Presidente, mas duvido que se elegesse. A verdade é que também não vejo muitas opções no PS. Talvez entre as mulheres... aí sim, teria sido a grande saída. O Mário Soares acabou sendo o pneu suplente.
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