"Descarrilhamentos"
Há situações em que o bom senso, a contenção, o sentido do ridículo, deveriam ser a nota predominante. Mas cada vez o são menos. Desde as bojardas de um bastardo madeirense, indefinidamente elevado a corifeu-mor do reino, até às apresentações familiares de putativas presidências camarárias, de tudo nos empanturram até que a gargalhada de escárnio se transforme em grito de saturação.
Só ouvi, e de longe, a vozinha infantil fazendo à sua maneira a pré-campanha do progenitor. Mas enjoou-me. E enojou-me.
Ó senhor Manuel Maria, não tem receio de ser acusado de exploração do trabalho infantil? E quer saber mais uma coisa? Ainda bem que não vivo no município de Lisboa, pois muito me custaria perceber que atrás de um incerto presidente mas provável vereador, estaria uma vozinha a gritar: "Papá... papá... papá..." E que fosse essa a única mola que movesse todos os seus actos de gestão camarária.
Só ouvi, e de longe, a vozinha infantil fazendo à sua maneira a pré-campanha do progenitor. Mas enjoou-me. E enojou-me.
Ó senhor Manuel Maria, não tem receio de ser acusado de exploração do trabalho infantil? E quer saber mais uma coisa? Ainda bem que não vivo no município de Lisboa, pois muito me custaria perceber que atrás de um incerto presidente mas provável vereador, estaria uma vozinha a gritar: "Papá... papá... papá..." E que fosse essa a única mola que movesse todos os seus actos de gestão camarária.
2 Opiniões:
O Escarrilho já deve ter uma qualquer corrente filosófica de pensamento para justificar o triste espectáculo. :)
É, de facto, miserável (eu vi o vídeo - mas sobrevivi). Mas neste país já nada me espanta. E qualquer dia até deixo de me indignar...
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