Al de Além, Alentejo, Alqueva
Estivemos lá todos, a encontrarmo-nos pela vez primeira ou a revermo-nos com a alegria de todos os começos. Porque levei a família, conheci família – uma cunhada-amiga, afinal tão próxima – e revi família.
Descuidada que sou, nem uma foto de parentes ficaria para ilustrar o feliz sucedimento, não fossem os mais avisados e tudo ficaria por assinalar. Mas esses fizeram-no e bem, de forma que a nossa demanda das águas e terras circundantes do grande lago ficou registada para a posteridade. Sem pompa nem circunstância, que não somos gente desses arrebiques.
Quase tudo o que teria que ser dito já o foi aqui, aqui, aqui e também aqui. Poupam-me a palavra escrita, dão-me o direito à libação póstuma de fraternos convívios, imaginando já os mais que hão-de vir.
Ainda me pergunto, dois dias passados: qual foi o maior calor sentido, o do sol ou o do fraterno companheirismo? Que responda quem, porventura, mais que eu os tenha sentido na pele ou na alma...
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